terça-feira, 30 de outubro de 2012

Pirulito


1.       Nome da Dinâmica e/ou jogo: Dinâmica do Pirulito.

2.       Objetivo: Estimular o trabalho em equipe, enfatizando a importância do próximo.

3.       Como pode ser trabalhado: A dinâmica do pirulito pode ser aplicada em diversas situações. Na integração, por exemplo, permite maior ênfase na “moral da história”, visto que os participantes estarão mais acanhados para solicitar ajuda uns aos outros.

Em um treinamento, a Dinâmica do Pirulito também se encaixa, ainda mais se o intuito for treinar/ preparar os funcionários à trabalhar em equipe. Nesta situação a organização também tem a oportunidade de demonstrar como os colaboradores necessitam uns dos outros para obter sucesso.

A referida dinâmica também se encaixa bem em processos de Recrutamento e Seleção, visando atrair funcionários que possuam um perfil “solidário”, com iniciativas e com espírito de equipe.

4.       Material necessário: Pirulitos na quantidade dos participantes.

5.       Quantidade de pessoas: Não há um número exato de participantes. 2 (dois) participantes são suficientes para que ela ocorra, mas para que seu efeito seja mais visível, quanto mais participantes, melhor.

6.       Desenvolvimento: Todos os participantes devem estar em círculo, de pé. É dado um pirulito para cada participante, e os seguintes comandos: todos devem segurar o pirulito com a mão direita, com o braço estendido. O braço que segura o pirulito nunca pode ser dobrado, apenas levado para a direita ou esquerda, mas sem dobrá-lo. A mão esquerda fica livre, para trás e não poderá ser usada. Primeiro solicita-se que desembrulhem o pirulito, já na posição correta (braço estendido, segurando o pirulito e de pé, em círculo). Quando a maioria conseguir, é dada a seguinte orientação: sem sair do lugar em que estão, mão esquerda para trás, mão direita segurando o pirulito e esticado sem poder dobrá-lo, todos devem chupar o pirulito! Dessa forma, deve-se aguardar até que alguém tenha a iniciativa de imaginar como executar esta tarefa, que só há uma: oferecer o pirulito para a pessoa ao lado!!! Assim, automaticamente, os demais irão oferecer e todos poderão chupar o pirulito. Encerra-se a dinâmica, cada um pode sentar e continuar chupando, se quiser o pirulito que lhe foi oferecido.

7.       Tempo de duração: O tempo de duração pode variar de acordo com a quantidade de participantes, mas trata-se de uma dinâmica rápida, que ocupa uma média de 15/ 20 minutos (considerando instruções e ação).

8.       Avaliação: Fazemos parte de uma turma esperta e muito dinâmica por sinal. Os acadêmicos já passaram por disciplinas que os aprendizados o induzem a captar o “porque” das dinâmicas antes de seu término. É claro que toda dinâmica possui sua “pegadinha” e o grupo aplicador procurou conduzir de forma que não ficasse tão óbvio o resultado, deixando os participantes indagados sobre como chupariam o pirulito.

A dinâmica causou um ótimo momento de descontração (o que não é muito difícil com a turma), foi engraçado ver como alguns participantes “mirabolavam” estratégias para chupar o pirulito enquanto bastava-se pedir ajuda para o amigo ao lado. Por outro lado foi incrível ver o modo quando ao perceberem que podiam se ajudar, não mediram esforços para “solucionar” o problema dos outros.

No geral, a classe é muito companheira e possui um excelente espírito de equipe.

9.       Variações e adaptações da Dinâmica e/ou Jogo: O material utilizado, neste caso, o pirulito, pode ser substituído por bala. O interessante de se fazer com esses comestíveis é que eles remetem sensação de algo pessoal, o que não induz o participante oferecê-lo a outro tão facilmente.

O grupo também utilizou uma cadeira (o que pode ser substituído por carteira/ mesa) à frente de cada participante. Esse objeto ajuda a induzir o participante à utilizá-lo para deixar o pirulito (com o braço esticado) e abaixar o rosto a altura de alcançá-lo com a boca, prejudicando solicitar o auxílio do próximo. Para os participantes é mais fácil encontrar soluções que estejam a seu alcance do que pedir ajuda a outro. A utilização de procedimentos que “confundem” o participante causam um melhor resultado das dinâmicas.

Obs: Apesar da utilização desses objetos (cadeiras, mesas, etc), a dinâmica consegue facilmente ser aplicada utilizando-se apenas os pirulitos.

10.   Filmes, músicas, poesias associados para reforçar o conteúdo trabalhado: O grupo utilizou-se de outros meios para completar o objetivo. 3 (três) breves vídeos foram passados com desenhos engraçados que permitia a todos a visualização da diferença de um trabalho realizado individualmente ou em equipe.

Também utilizaram-se de fábulas/ histórias  que remetiam ao mesmo fim:

 

As colheres de cabo comprido

 

Conta uma lenda que Deus convidou um homem para conhecer o céu e o inferno.

Foram primeiro ao inferno.

Ao abrirem uma porta, o homem viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão de substanciosa sopa e à sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas.

Cada uma delas segurava uma colher, porém de cabo muito comprido, que lhes possibilitava alcançar o caldeirão, mas não permitia que colocassem a sopa na própria boca. O sofrimento era grande.

Em seguida, Deus levou o homem para conhecer o céu.

Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em Volta e as colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados. Não havia fome, nem sofrimento.

'Eu não compreendo', disse o homem a Deus, 'por que aqui as pessoas estão felizes enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?'

Deus sorriu e respondeu:

'Você não percebeu? É Porque aqui eles aprenderam a dar comida uns aos outros.'

A RATOEIRA

 

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos – Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa! A galinha, então, disse:

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me incomoda.

O rato foi até o porco e lhe disse:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas oracões.

O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse:

- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia caído na ratoeira. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia prendido a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.

O fazendeiro pegou seu cutelo (pequeno facão) e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral.

O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Moral da História: Quando ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

“O problema de um é problema de todos quando convivemos em equipe.”

O sucesso de qualquer negócio depende de todos.

 

O grupo também optou por utilizar uma segunda dinâmica, de modo a enfatizar a primeira:

DINÂMICA DAS BEXIGAS

Forma de realização: A aplicação da técnica, deu início com as pessoas reunidas em círculo e no centro uma bexiga para cada participante. Cada pessoa, encheu sua bexiga e após amarrá-la foi dada a proposta de que o grupo deveria mantê-las no ar. Então, os monitores responsáveis pela dinâmica foram retirando os participantes lentamente, um por vez. O número de bexigas continuava o mesmo, porém o número de pessoas era cada vez menor, até chegar ao ponto de não mantê-las mais suspensas.

 

 

 

 

 

 

11.   Nome dos integrantes do Grupo:

Elizângela Fernanda Baldo.

Marina Cerântola Benith.

Rita de Cássia Teixeira.

 

12.   Fotos da aplicação:

 


Início da Dinâmica do Pirulito.

                                                                                                                                


Participantes trabalhando em aquipe.


Histórias/ Fábulas com mensagem complementar à Dinâmica

 


Dinâmica Complementar: Bexigas ao Ar.

Um comentário:

  1. Excelentes dinâmicas! O resultado é fabuloso! Parabéns aos organizadores desta página.

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