1.
Nome da Dinâmica e/ou jogo:
Dinâmica do Pirulito.
2.
Objetivo: Estimular o
trabalho em equipe, enfatizando a importância do próximo.
3.
Como pode ser trabalhado: A
dinâmica do pirulito pode ser aplicada em diversas situações. Na integração,
por exemplo, permite maior ênfase na “moral da história”, visto que os
participantes estarão mais acanhados para solicitar ajuda uns aos outros.
Em um treinamento, a Dinâmica do Pirulito
também se encaixa, ainda mais se o intuito for treinar/ preparar os
funcionários à trabalhar em equipe. Nesta situação a organização também tem a
oportunidade de demonstrar como os colaboradores necessitam uns dos outros para
obter sucesso.
A referida dinâmica também se encaixa bem em
processos de Recrutamento e Seleção, visando atrair funcionários que possuam um
perfil “solidário”, com iniciativas e com espírito de equipe.
4.
Material necessário:
Pirulitos na quantidade dos participantes.
5.
Quantidade de pessoas: Não
há um número exato de participantes. 2 (dois) participantes são suficientes
para que ela ocorra, mas para que seu efeito seja mais visível, quanto mais
participantes, melhor.
6.
Desenvolvimento: Todos os
participantes devem estar em círculo, de pé. É dado um pirulito para cada
participante, e os seguintes comandos: todos devem segurar o pirulito com a mão
direita, com o braço estendido. O braço que segura o pirulito nunca pode ser
dobrado, apenas levado para a direita ou esquerda, mas sem dobrá-lo. A mão
esquerda fica livre, para trás e não poderá ser usada. Primeiro solicita-se que
desembrulhem o pirulito, já na posição correta (braço estendido, segurando o
pirulito e de pé, em círculo). Quando a maioria conseguir, é dada a seguinte
orientação: sem sair do lugar em que estão, mão esquerda para trás, mão direita
segurando o pirulito e esticado sem poder dobrá-lo, todos devem chupar o
pirulito! Dessa forma, deve-se aguardar até que alguém tenha a iniciativa de
imaginar como executar esta tarefa, que só há uma: oferecer o pirulito para a
pessoa ao lado!!! Assim, automaticamente, os demais irão oferecer e todos
poderão chupar o pirulito. Encerra-se a dinâmica, cada um pode sentar e
continuar chupando, se quiser o pirulito que lhe foi oferecido.
7.
Tempo de duração: O tempo
de duração pode variar de acordo com a quantidade de participantes, mas
trata-se de uma dinâmica rápida, que ocupa uma média de 15/ 20 minutos
(considerando instruções e ação).
8.
Avaliação: Fazemos parte de
uma turma esperta e muito dinâmica por sinal. Os acadêmicos já passaram por
disciplinas que os aprendizados o induzem a captar o “porque” das dinâmicas
antes de seu término. É claro que toda dinâmica possui sua “pegadinha” e o
grupo aplicador procurou conduzir de forma que não ficasse tão óbvio o
resultado, deixando os participantes indagados sobre como chupariam o pirulito.
A dinâmica causou um ótimo momento de
descontração (o que não é muito difícil com a turma), foi engraçado ver como alguns
participantes “mirabolavam” estratégias para chupar o pirulito enquanto
bastava-se pedir ajuda para o amigo ao lado. Por outro lado foi incrível ver o
modo quando ao perceberem que podiam se ajudar, não mediram esforços para
“solucionar” o problema dos outros.
No geral, a classe é muito companheira e possui
um excelente espírito de equipe.
9.
Variações e adaptações da Dinâmica e/ou Jogo: O material utilizado, neste caso, o pirulito,
pode ser substituído por bala. O interessante de se fazer com esses comestíveis
é que eles remetem sensação de algo pessoal, o que não induz o participante
oferecê-lo a outro tão facilmente.
O grupo também utilizou uma cadeira (o que pode
ser substituído por carteira/ mesa) à frente de cada participante. Esse objeto
ajuda a induzir o participante à utilizá-lo para deixar o pirulito (com o braço
esticado) e abaixar o rosto a altura de alcançá-lo com a boca, prejudicando
solicitar o auxílio do próximo. Para os participantes é mais fácil encontrar
soluções que estejam a seu alcance do que pedir ajuda a outro. A utilização de
procedimentos que “confundem” o participante causam um melhor resultado das
dinâmicas.
Obs: Apesar da utilização desses objetos
(cadeiras, mesas, etc), a dinâmica consegue facilmente ser aplicada utilizando-se
apenas os pirulitos.
10.
Filmes, músicas, poesias associados para reforçar o conteúdo trabalhado: O grupo utilizou-se de outros meios para
completar o objetivo. 3 (três) breves vídeos foram passados com desenhos
engraçados que permitia a todos a visualização da diferença de um trabalho
realizado individualmente ou em equipe.
Também
utilizaram-se de fábulas/ histórias que
remetiam ao mesmo fim:
As colheres de cabo comprido
Conta uma lenda
que Deus convidou um homem para conhecer o céu e o inferno.
Foram primeiro
ao inferno.
Ao abrirem uma
porta, o homem viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão de substanciosa
sopa e à sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas.
Cada uma delas
segurava uma colher, porém de cabo muito comprido, que lhes possibilitava
alcançar o caldeirão, mas não permitia que colocassem a sopa na própria boca. O
sofrimento era grande.
Em seguida, Deus
levou o homem para conhecer o céu.
Entraram em uma
sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em Volta e as
colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados. Não havia
fome, nem sofrimento.
'Eu não
compreendo', disse o homem a Deus, 'por que aqui as pessoas estão felizes
enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?'
Deus sorriu e
respondeu:
'Você não
percebeu? É Porque aqui eles aprenderam a dar comida uns aos outros.'
A RATOEIRA
Um rato, olhando
pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou
logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira
ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos – Há uma
ratoeira na casa, uma ratoeira na casa! A galinha, então, disse:
- Desculpe-me
Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me
incomoda.
O rato foi até o
porco e lhe disse:
- Há uma
ratoeira na casa, uma ratoeira!
- Desculpe-me
Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar.
Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas oracões.
O rato dirigiu-se
então à vaca. Ela lhe disse:
- O que Sr.
Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato
voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do
fazendeiro.
Naquela noite
ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do
fazendeiro correu para ver o que havia caído na ratoeira. No escuro, ela não
viu que a ratoeira havia prendido a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra
picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com
febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma
canja de galinha.
O fazendeiro
pegou seu cutelo (pequeno facão) e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para
alimentá-los o fazendeiro matou o porco.
A mulher não
melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral.
O fazendeiro
então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Moral da
História: Quando ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar
que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na
casa, toda a fazenda corre risco.
“O problema de
um é problema de todos quando convivemos em equipe.”
O sucesso de qualquer
negócio depende de todos.
O grupo também
optou por utilizar uma segunda dinâmica, de modo a enfatizar a primeira:
DINÂMICA DAS BEXIGAS
Forma de realização: A aplicação da técnica, deu início com as pessoas
reunidas em círculo e no centro uma bexiga para cada participante. Cada pessoa,
encheu sua bexiga e após amarrá-la foi dada a proposta de que o grupo deveria
mantê-las no ar. Então, os monitores responsáveis pela dinâmica foram retirando
os participantes lentamente, um por vez. O número de bexigas continuava o mesmo,
porém o número de pessoas era cada vez menor, até chegar ao ponto de não
mantê-las mais suspensas.
11.
Nome dos integrantes do Grupo:
Elizângela
Fernanda Baldo.
Marina Cerântola
Benith.
Rita de Cássia
Teixeira.
12. Fotos da aplicação:
Início
da Dinâmica do Pirulito.
Participantes trabalhando em aquipe.
Histórias/ Fábulas com mensagem complementar à Dinâmica
Dinâmica Complementar: Bexigas ao Ar.
Excelentes dinâmicas! O resultado é fabuloso! Parabéns aos organizadores desta página.
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